Ola! Eu sou a monica! Escrevo porque quero falar, aliás adoro falar! Escrevo porque quero que me ouçam. Talvez as minhas historias nao sejam muito interessantes, talvez só esteja a ocupar espaço, mas conto na mesma porque gosto de o fazer

11
Jan 10

A vida é injusta? SIM

Já não basta a minha ter morrido, muito antes do normal numa sociedade do século XXI, como ainda tenho que ter mais uma série de infortúnios dadas as burocracias desencadeadas pela minha menoridade à data do acontecimento.

O ano passado foi um ano mau: a minha mãe morreu, foi o pior; mas tive mais alguns problemas no fim do ano, que tenderam a alastrar para 2010 e parece que só crescem, tipo ervas daninhas. Problemas com os amigos, problemas na escola. Parece que toda a gente tira o tempo para implicar comigo e descarregar em mim. Por outro lado, parece que sempre que tenho uma oportunidade de me divertir, tudo de mau acontece. Ficar a antibiótico, jantares de família, burocracias ...

Depois de um ano devastador, acho que merecia a oportunidade de ter uns dias relaxantes em Pas de La Casa, na viagem à neve da minha escola (uma semana antes do sétimo aniversário da morte do meu pai, data que, geralmente, assombra o meu Carnaval). Tudo bem, tudo encaminhado, consegui pagar a viagem, já estava a pensar na compra do material, já tinha pensado nas minhas companheiras de quarto, pois senão quando me avisam que era necessário uma autorização de saída de menores do territorio nacional, cujas assinaturas dos tutores legais têm que ser validadas por um notário. Já tratei deste documento pelo menos duas vezes, mais uma não me traria problemas, existe apenas uma pequena diferença: das outras vezes eu tinha um tutor, a minha mãe, neste momento eu não tenho tutela atribuída. Oficialmente, ninguém é responsável por mim e ninguém tem o direito de me autorizar a sair do país, nem que seja para a viagem de fianlistas da escola que frequentei nos últimos oito anos (e a qual como devem calcular, não se repetirá).

Mas o nosso país é um mar de burocracias, o excesso de zelo pelos menores sufoca-os e impede-os de viverem uma vida normal, quer tanto protegê-los que acaba por deixar-nos desprotegidos, desacarinhados e isolados, impedindo-nos de viver como qualquer outro jovem na sociedade.

Mais curioso ainda, em caso de herança o menor só pode moviementá-la após os dezoito anos, estando a gestão entregue ao tutor. Imagine-se que o menor se encontra numa situação de grave carência económica e possui um palacete no Restelo, porém terá que passar fome mais uns meses até que oo requerimentoentregue pelo tutor para efectuar a venda chega a um juiz e mais uns anos para que o processo avance, o caso seja estudado, sejam recolhidos todos os dados e, por fim, seja tomada uma decisão.

Isto é normal? Isto é justo?

Não terão estas crianças e jovens sofrido demais para estarem nesta situação? Será compreensível que em vez de os protegerem, os prejudiquem?

SE TEM PODER, FAÇA ALGUMA COISA

 

Mónica vidademonica às 23:02

10
Jan 10

Bem, já não escrevo há algum tempo, esta semana estive doente. Tive uma infecção respiratória e uma otite, não fui às aulas dois dias (um dos quais estive eléctrica). Agora estou exausta, os antibióticos são um bocado fortes.

Mas não foi por isso que deixei de ter outros problemas. Aliás foram outros problemas que me levaram a exaustão.

Entre problemas familiares, problemas no meu grupo de amigos e problemas comigo própria, tudo me estava a deixar em baixo. Esta semana acabei por ir ao médico que me disse que eu tinha uma otite e uma infecção respiratória e me pôs a antibiótico, destruindo a minha hipótese de recuperação psicológica através do estado de alcoolemia moderada, mas pronto.

Na quinta, falei com o m., ele pediu desculpa por ter sido um bruto, mas eu não desculpei, já que não estou preparada para fazê-lo e prefiro só fazê-lo quando quiser desculpá-lo verdadeiramente, sem ressentimentos. Continuámos a conversar e eu achei que uma frase que ele tinha dito tinha um tom mais violento e disse-lho e aí ele começou a ser mesmo bruto, a falar com asneiras e tudo. Fiquei mesmo triste, agora cada vez que falamos, acabamos a discutir e detesto isto, ele era o meu melhor amigo, chegou a altura de seguir em frente, se ele não me quer tratar bem, então nem amigo será.

Na sexta, fui sair na mesma, mas sem incluir na minha dieta bebidas que pudessem por em causa o sucesso do tratamento. Mas os meus queridos amigos decidiram deprimir-me, aparentemente a rapariga a quem o m. dormiu agarrado sente-se excluída do nosso grupo. Odeio pessoas que são umas sonsas, só fazem mal às outras e depois fazem-se de vítimas: CRESÇAM. A miúda dormiu agarrada a ele, eles desapareceram a meio da festa, mesmo que não tenha acontecido nada, mesmo que não se tenham beijado, os dois humilharam-me, toda a gente naquela festa sabia que eu gostava dele, incluindo ela. Se não queria nada com ele, se não queria comentários, não andasse agarrada a ele, não tivesse atitudes que o motivassem, agora não se arme em vítima. Foi muito desagradável os meus amigos vitimizarem-nos aos dois e ignorarem completamente o facto daquela conversa me estar a magoar, senti-me mesmo mal. O resto da noite tive a leste: triste e drogada pelos comprimidos, fomos a um Irish pub (onde se podia fumar) e tive que sair por estar a ficar enjoada com aquele cheiro.

Sábado, fui fazer um curso de primeiros socorros. Não me apetecia nada, estava demasiado cansada, mas acabei por ir. Aprendi imenso sobre como ajudar alguém em paragem respiratória, fiz também algumas perguntas sob o coma alcoólico, o problema de emergência médica mais comum na nossa idade.

Entretanto hoje fui lanchar com uns amigos. Um deles esta amuado comigo, como  ja começa a ser comum. Passou o lanche inteiro a mandar indirectas e bocas para me magoar e eu fui respondendo a brincar. Quando ele mandou uma sobre o m., eu respondi-lhe com uma que doeu. E ele ficou amuado.

O que eu tenho a dizer sobre estes amuos é cresçam e passa-lhes.

 

Mónica vidademonica às 19:17

03
Jan 10

Decidi esquecê-lo de vez.

Aquele estúpido só me tem feito sofrer, assim, não vale a pena. Neste momento, sinto-me completamente incapaz de gostar dele, magoou-me demasiado.

Eu consigo compreender que ele não goste de mim, consigo aceitar isso, mas não consigo aceitar que ele me magoe, que ele me trate mal, que ele me ofenda só porque tem medo que eu o interprete mal.

Nós éramos amigos, às vezes pergunto-me se o fomos mesmo. Eu seria incapaz de o tratar como ele me está a tratar. Uma vez pensei que era bem feita que alguém lhe fizesse o mesmo, mas depois penso que não quereria que ele passasse pelo que eu estou a passar, ele está a ir longe demais.

Tem tanto medo que eu continue a gostar dele que a maneira que encontrou de superá-lo foi magoar-me: fala-me mal, ignora-me, trata-me como uma criança mimada, humilha-me, faz o melhor que pode com as oportunidades que tem para me desfazer mais um bocadinho o coração.

Eu sei que fui eu que disse que não queria falar com ele, mas percebi que isso era errado e voltei a falar com ele, mas ele arma-se em parvo e tem uma conversa gélida. Eu queria mesmo recuperar a nossa amizade, mas começo a ter as minhas dúvidas, os amigos não nos fazem sofrer assim, nunca esperei que ele fosse agir desta maneira comigo.

Depois, mesmo sabendo ele de todos os meus problemas, quando eu lhe disse que não estava muito bem, o menino, armado em arrogante, decidiu responder "coisas da vida". Já para não falar de que quando eu disse que precisávamos de falar ele disse que não tinha mais nada a dizer, como se o estado da nossa amizade não lhe importasse.

Depois no ano novo, andou a passear com outra rapariga (com um amigo dele quase em coma alcoólico) e adormeceu agarrado a ela, comigo ao lado, foi no mínimo humilhante. E os nossos amigos só enfiam mais o dedo na ferida que é para ela abrir cada vez mais.

Outra foi também em relação ao ano novo, eu fui bem arranjada, com uns calções curtos (com parte de cima) e um top, eu admito que estava um bocadinho mais provocante que o habitual, mas também não era nada assim tão dramático.

Eu soube que ele não tinha gostado da minha roupa e perguntei-lhe se achava que eu estava indecente, ao que ele respondeu "parecias uma pega", ele não tinha o direito de me dizer uma coisa dessas, mesmo que o pensasse, havia outras maneiras de dizê-lo e ainda teve a lata de ficar chateado por eu ficar  chateada com ele, já que segundo ele "apenas estava a ser verdadeiro".

Depois disse-lhe que desde que lhe tinha dito que gostava dele ele me tratava como uma qualquer e que fazia um esforço por me magoar, ao que ele se justificou com o medo de eu fazer interpretações erradas.

Por este caminho, eu já não gosto dele (e ele já sabe) e vou começar a odiá-lo. Eu queria recuperar a nossa amizade, mas se ele continuar assim habilita-se a ser a primeira pessoa que eu vou odiar na minha vida.

Que raio de amigo este, que não se importa com o meu sofrimento. Cada vez o odeio mais.

 

 


01
Jan 10

Como não posso dizer os doze desejos que pedi ao soar das doze badaladas, comendo uma a uma as passas em que depositamos a esperança de um ano melhor, decidi fazer uma lista de objectivos ou atitudes que eu gostava de ter em 2010:

  1. Entrar na faculdade 
  2. Fazer as pazes com a balança
  3. Ir às aulas de código e de condução
  4. Ser mais paciente
  5. Ouvir mais e falar menos
  6. Dar mais e esperar menos que os outros devolvam
  7. Ajudar as pessoas
  8. Amar e ser amada
  9. Relaxar e Descomplicar
  10. Não ligar a coisas insignificantes
  11. Dar-me melhor com a minha família
  12. SER MUITO MUITO MUITO FELIZ

Digam-me as vossas resoluções para este novo ano que acaba de chegar.


31
Dez 09

Hoje é um dia de festa, vou passá-lo em casa dos meus amigos. É a primeira vez que vou ver o m. depois de termos falado. Mas hoje não vou falar de problemas. Escrevo unicamente para desejar:

BOM ANO NOVO

 

 

 

 

Mónica vidademonica às 12:00

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